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Piratas pediram resgate por capitão refém, mas EUA não negociaram

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postado em 12/04/2009 19:33
WASHINGTON - O comandante das forças navais americanas, vice-almirante William Gortney, contou, neste domingo (12/04), após a libertação do capitão sequestrado por piratas somalis, que o grupo pediu um resgate pelo refém, mas garantiu que "os Estados Unidos não têm, por política, negociar". "Houve um pedido para pagar um resgate. O valor exato, não tenho certeza, mas estou certo de que era uma quantia importante. A política dos Estados Unidos é de não negociar", disse o oficial, em entrevista coletiva transmitida, do Barein, pela rede de TV CNN. No sábado, jornais americanos falavam em um pedido de resgate de cerca de US$ 2 milhões, o que não foi confirmado pelo governo. Ao relatar o ataque, Gortney confirmou que o capitão Richard Phillips "ofereceu sua vida de forma altruísta aos piratas para proteger sua tripulação". Explicou ainda que, na operação de resgate, um comandante no terreno estimou que a vida de Phillips estava em perigo iminente neste domingo à tarde e tomou a decisão de intervir "em poucos segundos". Três piratas foram mortos, e o quarto, "que se rendeu, é tratado humanamente".

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