O governo boliviano afirmou nesta quinta-feira (16/4) que "terroristas mercenários" planejaram assassinar o presidente Evo Morales, e seu vice. Já o prefeito opositor de Santa Cruz, Rubén Costas, denunciou o caso como um "show montado" pelo governismo.
Morales havia confirmado que um grupo estrangeiro de mercenários, três dos quais foram mortos hoje em Santa Cruz (leste da Bolívia), pretendia atentar contra sua vida.
Morales está na Venezuela para participar de uma reunião da Alternativa Bolivariana para as Américas (Cuba, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Honduras e República Dominicana).
Nesta quinta-feira, num hotel de Santa Cruz, três pessoas foram abatidas a tiros pela polícia e, segundo o vice-ministro de Governo (Interior), Rubén Gamarra, faziam parte "de um grupo terrorista" com nacionalidades irlandesa e húngara.
Gamarra explicou que depois do confronto com o grupo foram encontrados explosivos e armamento "de grosso calibre" num depósito da Cooperativa privada de Telefone de Santa Cruz.