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Equatorianos fazem eleições gerais neste domingo

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postado em 25/04/2009 16:33
Mais de dez milhões de equatorianos deverão comparecer às urnas neste domingo (26/04) para eleger os próximos presidente e vice-presidente da República. A eleição é considerada a mais complexa da história do país, já que também serão escolhidos os futuros prefeitos (o equivalente aos governadores brasileiros), deputados, alcaides (similares aos nossos prefeitos), concejales (vereadores), administradores das juntas paroquiais e cinco representantes para o Parlamento Andino. Oito candidatos disputam a presidência, entre eles o atual presidente, Rafael Correa. Os demais são o ex-presidente Lucio Gutiérrez, que governou o país entre 2003 e 2005; o empresário Álvaro Noboa, considerado um dos homens mais ricos do país; a socialista Martha Bucaram; o social-democrata Carlos Gonzáles Albornoz; além de Diego Delgado Jara; Melba Jacome e Carlos de La Bastida. Segundo a BBC Brasil, as últimas pesquisas de intenção de voto apontam que Rafael Correa poderá se reeleger já neste final de semana. Se obtiver a metade mais um dos votos, ou 40% dos votos válidos e uma diferença de pelo menos 10% em relação ao segundo colocado, o atual presidente evitará que a disputa presidencial vá para o segundo turno, agendado, se necessário, para o dia 14 de junho. Ainda de acordo com a agência de notícias, Gutiérrez está em segundo lugar, seguido por Noboa, em terceiro. Em cumprimento nova Constituição equatoriana, aprovada no ano passado, Correa, que assumiu o cargo em janeiro de 2007, e centenas de outros ocupantes de cargos públicos terão que voltar a se submeter vontade popular. As autoridades eleitas tomarão posse para um novo mandato de quatro anos, podendo se reeleger em 2013. Integrantes da missão de observação eleitoral da Organização de Estados Americanos (OEA), da União Européia (UE) e da União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore) estão no país desde o início do mês para acompanhar o pleito. Amanhã, representantes dos dois primeiros organismos irão se reunir com o vice-presidente, Lenín Moreno, no Palácio de Carandolet, sede do Poder Executivo Federal. Segundo o site da Presidência do Equador, 30.604 membros da Polícia Nacional serão distribuídos pelos locais de votação a fim de manter a ordem e a segurança pública nos recintos eleitorais. No Brasil, de acordo com o responsável pelo consulado equatoriano em Brasília (DF), Hernán Yánez, somente 58 equatorianos se inscreveram para votar. Como estima que entre dois mil e três mil equatorianos residam em território brasileiro, o consulado atribui o baixo interesse s dificuldades para que essas pessoas possam votar. Hoje, o único local de votação é o consulado de Brasília.

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