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Possibilidade de gripe suína no DF é descartada

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postado em 28/04/2009 16:26
Com toda a preocupação com casos de gripe suína pelo mundo, o Distrito Federal teve seu primeiro susto com uma suspeita nesta terça-feira (28/04). Uma mulher de 29 anos que participou de uma conferência internacional com um grupo de mexicanos deu entrada hoje no Hospital Regional do Gama com os sintomas de uma gripe. Porém, de acordo com o Secretário Adjunto de Saúde do Distrito Federal, Florêncio Cavalcante, a suspeita é praticamente descartada, já que o quadro da paciente não preenche os quesitos para se tornar um caso suspeito. "Quando alguém for a um hospital achando que está com a gripe suína, será verificado se a pessoa esteve no México, Canadá ou Estados Unidos nos últimos dez dias. Caso não tenha passado pelos países, como o caso da paciente do Gama, a suspeita é descartada", explicou o secretário. Florêncio Cavalcante assegurou que a paciente passará por exames de sangue para verificar se há ou não o vírus da gripe. Em caso positivo, o sangue passará por novos exames para certificar se o tipo de vírus encontrado é o H1N1 (gripe suína). O resultado deve sair em 24 horas. A Organização Mundial de Saúde (OMS), percebendo a aparição gradativa de casos pelo mundo, alertou aos países que entrem em nível de alerta 4. Os níveis variam de 1 a 6. O quarto patamar, onde o DF se encontra, é preventivo: requer apenas que hospitais referência estejam preparados para casos isolados. No DF, segundo Florêncio, o Hospital Regional da Asa Norte está sendo preparado para esses possíveis casos isolados. Florêncio assegurou que não há motivo para pânico. "Não queremos alarmar a sociedade para não causar pânico geral. Não temos um caso suspeito nem no DF e nem no Brasil", disse ao explicar que um alarme excessivo só prejudicaria a situação, visto que os sintomas do H1N1 são os mesmos de uma gripe comum, e muito alarde só lotaria ainda mais os hospitais com pessoas que acham que estão com a doença. Nos útlimos dias os aeroportos foram alvo de rastreamento e triagem de passageiros considerados grupos de risco. "Queremos ter o controle de quem chega a Brasília", disse o secretário. Segundo ele, Vigilância Sanitária já tem listas e está identificando passageiros considerados do grupo de risco, ou seja, aqueles que estiveram no México, Estados Unidos ou Canadá nos últimos dez dias.

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