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Padre famoso de Miami é flagrado aos beijos na praia

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postado em 06/05/2009 12:19
MIAMI - Um dos padres mais populares dos Estados Unidos, Alberto Cutié, pároco em Miami Beach, foi flagrado por paparazzis beijando na boca e trocando carinhos com uma jovem em uma praia, em um novo escândalo que abala a Igreja católica americana. As fotos, publicadas na revista de fofocas TVNotas USA, mostram o sacerdote com uma mulher, ambos deitados na areia em várias situações românticas. A revista afirma que apesar de estar em um local público e muito movimentado, o padre abraçou a mulher e deu vários beijos apaixonados na boca. Cutié, 39 anos, admitiu na terça-feira os fatos em uma carta à comunidade, pediu perdão caso suas ações possam ter provocado dor e tristeza, e garantiu que seu "serviço e dedicação a Deus prosseguirão intactos". O religioso foi afastado pela arquidiocese de Miami da igreja de São Francisco de Sales, onde celebrava missas que, segundo os fiéis, recebiam um grande público feminino, animado pelo jovem padre de olhos azuis. O arcebispo de Miami, John Favalora, declarou que "o padre Cutié fez uma promessa de celibato e todos os sacerdotes devem cumprir esta promessa com a ajuda de Deus". "As ações não devem ser aprovadas, apesar de seu bom trabalho como sacerdote", disse. A revista TVNotas USA afirma ainda que, além das fotos, obteve um vídeo em que se vê o padre Alberto "abraçando, beijando e colocando a mão dentro da parte de baixo do biquini de uma mulher, em uma das praias de Miami". O vídeo não foi divulgado até o momento, mas canais de televisão locais informam que as imagens foram oferecidas por centenas de milhares de dólares. O padre Alberto, nascido em Porto Rico, mas de família cubana, tinha uma forte presença na mídia com um programa na televisão a cabo, uma coluna semanal no jornal El Nuevo Herald e um programa na Rádio Paz, a emissora católica da qual era diretor até a explosão do escândalo. Cutié criticava publicamente o celibato e era um defensor fervoroso da vida em casal para os religiosos. "Um sacerdote pode amar a Deus e amar uma mulher e ter família. Qual é o problema? Na Igreja deveríamos ser mais abertos", afirmou recentemente em uma entrevista. O caso do padre Alberto é mais um de uma longa lista de escândalos na Igreja Católica americana, abalada desde 2002 por milhares de denúncias contra sacerdotes envolvidos em casos de abuso sexual.

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