postado em 22/05/2009 07:00
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ressaltou nesta quinta-feira (21/05) a promessa de fechar a prisão da base militar norte-americana de Guantánamo, em Cuba, para onde foram levados muitos dos capturados na guerra ao terror. Cinco dos cerca de 245 detidos assinaram um documento neste ano reconhecendo algum tipo de ligação com os atentados de 11 de setembro de 2001. Conheça os acusados:
Khalid Sheikh Mohammed
É considerado o mentor dos atentados contra os EUA em 2001. Ele teria apresentado o plano a Osama bin Laden, líder da rede terrorista ao Al-Qaeda, em 1996. Bin Laden concordou com a ofensiva e financiou os ataques. Mohammed cresceu no Kuweit e estudou engenharia mecânica na Carolina do Norte (EUA). Foi capturado em Rawalpindi, no Paquistão, em março de 2003.
Walid Bin Attash
Acusado de envolvimento no atentado contra o navio americano USS Cole e de participação no complô do 11 de setembro. Se voluntariou para sequestrar um dos aviões nos EUA em 2001, mas não conseguiu o visto de entrada no país. Parte de sua família tem ligações com a Al-Qaeda. Um de seus irmãos morreu lutando no Afeganistão. Foi preso em Karachi (Paquistão), em 2003.
Ramzi Binalshibh
Também pretendia ser um dos pilotos do 11 de setembro, mas tampouco conseguiu o visto de entrada nos EUA. Lutou na guerra civil do Iêmen, em 1994, e já morou na Alemanha. Conheceu Bin Laden em 1999 e começou a ajudar a Al-Qaeda. Serviu como facilitador das comunicações entre os terroristas nos EUA e líderes da organização no Paquistão e Afeganistão. Foi capturado em 2002.
Ali Abdul Aziz Ali
Paquistanês, é acusado de ter providenciado simuladores de voo e vídeos de treinamento de pilotos para os terroristas do 11 de setembro. Também enviou dinheiro para os sequestradores. Está sob custódia dos EUA desde abril de 2003, mas só chegou a Guantánamo em setembro de 2006.
Mustafa Ahmed Al-Hawsawi
Nascido na Arábia Saudita, é um dos envolvidos no planejamento dos ataques de 2001. Ele supostamente pesquisou escolas de voo nos EUA para que os terroristas pudessem aprender a pilotar. Advogados que o defendem alegam que ele não tem capacidade mental para ser julgado. Está sob custódia americana desde 2003 e foi mandado a Guantánamo em 2006.