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Escuderias tentam suavizar conflito com a FIA sobre as novas regras

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postado em 05/06/2009 18:26
As escuderias da Fórmula 1 multiplicaram nesta sexta-feira as declarações conciliadoras dirigidas à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), com a qual mantêm um conflito. Depois de terem cerrado os dentes para a FIA em numerosas ocasiões, a Associação dos Patrões de Escuderias (FOTA), tenta agora pacificar suas relações com a entidade dirigida por Max Mosley. "Não queremos guerra com ninguém, nem com o senhor Mosley, nem com o senhor Ecclestone", declarou o principal executivo da francesa Renault, Flavio Briatore, referindo-se aos presidentes da FIA e da Formula 1 Management (FOM), a empresa que comercializa os direitos do mundial, Bernie Ecclestone. "Não há guerra, não há ganhador, não há perdedor", insistiu Briatore. No entanto, a FOTA deu um ultimatum à FIA até 12 de junho, dia em que esta entidade anunciará a composição do Campeonato Mundial de 2010. A principal reivindicação das equipes está no limite orçamentário de 45 milhões de euros por ano, mas as equipes poderão gastar mais desde que se submetam a importantes limitações técnicas. Para impedir essas novas regras, Ferrari, Renault, Toyota e Red Bull (que também representa a Toro Rosso) ameaçaram abandonar a Fórmula 1 ao término da atual temporada. A Ferrari chegou inclusive a denunciar a FIA à justiça francesa, mas sua manobra foi rechaçada e acabou reforçando a posição da entidade de Mosley. "Não compreendemos porque é tão difícil. É uma surpresa para nós. Queremos a Fórmula 1 em 2010, e também em 2012, 2015 e 2016", insistiu Briatore, garantindo que a "FOTA nunca foi agressiva com ninguém". "Nós também queremos ser os mais construtivos possíveis. Não é possível não encontrar uma solução quando se quer. É um imperativo", assegurou por sua vez o presidente da Ferrari, Stefano Domenicali. A FIA, depois de ter recebido entre seis e oito inscrições de novas escuderias dispostas a competir no mundial de 2010, além da Williams e da Force India, não quer dar o braço a torcer. "Temos um conflito e veremos quem ganhará no final. Eu digo: se querem fazer suas próprias regras, organizem um campeonato próprio", disse Mosley. Apesar da firmeza do presidente da FIA, a FOTA não é menos firme. "Não vamos blefar. Temos uma posição muito simples e direta, que acreditamos ser a mais correta para estabilizar o futuro da Fórmula 1", explicou John Howett, presidente da Toyota além de dirigente da FOTA. "Nós não temos um mal cenário. Mas o pior seria ter que estabelecer nossa própria competição", sublinhou Howett.

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