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Obama relembra sacrifícios das tropas aliadas no Dia D

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postado em 06/06/2009 14:31
Relembrando o "inferno inimaginável" do sofrimento do Dia D, o presidente dos EUA, Barack Obama, prestou neste sábado (06/06) uma homenagem ao desembarque das Forças Aliadas, que destruiu o poderio nazista sobre a França e mudou o rumo da História. "A absoluta improbabilidade dessa vitória é a parte que torna o Dia D tão memorável", afirmou Obama. O presidente norte-americano discursou sob um céu azul no cemitério norte-americano encravado no penhasco de onde se avista a Praia de Omaha e outros pontos da costa da Normandia, onde, no dia 6 de junho de 1944, navios das Forças Aliadas lançaram soldados norte-americanos, britânicos e canadenses debaixo do fogo acirrado das tropas nazistas que aguardavam os aliados cruzarem o Canal da Mancha. Obama visitou um museu da guerra acompanhado da primeira-dama Michelle; colocou uma coroa de flores em homenagem aos que tombaram na batalha, saudou membros das Forças Militares e uniu-se a alguns veteranos sem uniformes da Segunda Guerra Mundial."Amigos e veteranos, o que nós não podemos esquecer, o que não devemos esquecer, é que o Dia D foi um momento onde a coragem e a abnegação de alguns foram capazes de mudar o curso de todo um século", disse. Falando em um momento no qual os EUA lideram as guerras do Iraque e do Afeganistão - que estão se prolongando muito mais do o envolvimento dos EUA na Segunda Guerra Mundial, Obama descreveu com termos duros as condições árduas das tropas aliadas na invasão à Normandia. Ele notou que, em vários momentos, o plano de invasão pelo mar deu errado, deixando as forças invasoras vulneráveis às armas nazistas em seu caminho. Obama fez homenagens aos aliados - britânicos, canadenses e franceses, assim" como aos russos, que registraram as mais pesadas baixas no front do leste. Mais cedo, os presidentes da França, Nicolas Sarkozy; o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, também relembraram os sacrifícios das tropas aliadas. Obama observou que seu avô, Stanley Dunham, chegou à Normandia seis dias depois do Dia D e marchou pela França com o batalhão do general George S. Patton. Obama estava acompanhado de seu tio-avô Charles Payne, que integrou a primeira divisão americana que atingiu e libertou os presos no campo de concentração nazista que Obama e seu tio-avô visitaram, ontem, na Alemanha.

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