postado em 11/06/2009 14:47
A elevação da gripe suína à categoria de pandemia não significa maior gravidade dos casos, segundo a ministra interina da Saúde, Márcia Bassit. Em entrevista coletiva no Ministério da Saúde, na manhã desta quinta-feira (11/6), ela explicou que a letalidade da influenza A (H1N1), de 0,5%, é considerada baixa pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
No pronunciamento, a ministra procurou tranquilizar a população em relação à nova fase de alerta e disse que "a situação no Brasil está absolutamente sob controle. Márcia dsse que o Brasil se antecipou a todas as medidas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e não será necessário adotar novos procedimentos.
A transmissão no país permanesse limitada e sem sustentabilidade, de acordo com a ministra, o que significa que ela não ocorre de brasileiros para brasileiros. "Dos 52 casos confirmados até agora, 39, o que corresponde a 75%, foram importados", explicou. Os casos restantes foram de pessoas que tiveram contatos com viajantes infectados. O Ministério da Saúde acompanha 55 suspeitos de terem contraído a doença.
Márcia disse ainda que o Brasil está preparado para enfrentar uma pandemia, com 53 hospitais como centro de referência, em todo o país, preparados para tratar possíveis pacientes. A orintação à pessoa que apresentar os sintomas da doença procure a unidade de saúde mais próxima quando sente qualquer sintoma, onde será avaliada. Adicionalmente há 192 núcleos de vigilância epidemiológica, com 900 leitos, além de uma estoque de 9 kits de tratamento específicos.
Alerta
A Organização Mundial de Saúde anuniou, na manhã desta quinta-feira, a decisão de elevar de 5 para 6 o nível de alerta sobre a influenza A (H1N1). A fase 5 é caracterizada pela propagação do vírus de pessoa para pessoa em pelo menos dois países de uma mesma região administrativa da OMS. Já a sexta fase é quando essa propagação ocorre em mais de uma região administrativa.
Até a semana passada, a transmissão comunitária, também chamada de sustentada, estava restrita a países da região do continente americano (México, Estados Unidos, Canadá e, mais recentemente, Chile). Mas, após um surto em navio cruzeiro que ancorou em Sydney (Austrália), mesmo com suspeitos a bordo, foram constatados casos com origem de disseminação no próprio país.