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Gripe suína mata quatro na Argentina e três no Chile

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A gripe suína se abateu sobre a América do Sul, matando quatro pessoas na Argentina e outras três no Chile, às vésperas de um inverno rigoroso que pode piorar o impacto da pandemia. O Chile, que decretou o estado de emergência sanitária em todo o país, tem 3.125 doentes, e a Argentina 871, segundo os últimos números fornecidos pelos ministérios da Saúde das duas nações sul-americanas. O governo argentino liberou nesta quarta-feira uma verba de 23,4 milhões de dólares para a compra de medicamentos contra o vírus A (H1N1). O subsercretário argentino da Saúde, Carlos Soratti, disse temer novas vítimas "nos casos de infecções respiratórias ou de doenças crônicas, que criam um terreno favorável às complicações". "O problema é que o inverno está chegando, com outros vírus em circulação além da gripe A", alertou nesta quarta-feira um médico argentino especialista em doenças infecciosas, Guillermo Benchetrit. No Chile, a pandemia deve atingir o pico nos próximos dias, devido às temperaturas próximas de zero e à poluição que atinge atualmente Santiago, segundo as autoridades. "Tememos um aumento do número de casos nas duas próximas semanas", avisou o ministro chileno da Saúde, Alvaro Erazo. O estado de emergência sanitário, decretado nesta quarta-feira pelo governo chileno, permite aos hospitais contratarem equipes suplementares e adquirir rapidamente, sem licitações, todos os equipamentos considerados necessários para lutar contra a pandemia. Antivírus serão distribuídos gratuitamente a todas as pessoas que quiserem. Segundo os especialistas, o número real de pessoas atingidas pelo vírus da gripe suína no Chile pode chegar a 21.000.