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Islamitas reivindicam atentado que matou ministro na Somália

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postado em 18/06/2009 13:54
MOGADÍSCIO - Os islamitas somalis conhecidos como "Shebab" reivindicaram nesta quinta-feira (18/6) o atentado que matou o ministro da Segurança Interna e outras 19 pessoas na cidade de Beledweyne. "Os combatientes dos Shebab realizaram este ataque em Beledweyne; um dos mujahedines entrou com seu veículo carregado com explosivos em um edifício em que se encontravam o infiel e outros membros de seu grupo", afirmou um dos porta-vozes dos Shebab, xeque Ali Mohamud Rage, durante coletiva de imprensa em Mogadíscio. "Os infiéis foram eliminados", acrescentou. O atentado suicida matou o ministro somali de Segurança Interna, Omar Hashi Aden e deixou pelo menos 20 mortos e 30 feridos, segundo um balanço divulgado pelas autoridades da cidade. "O balanço chegou a 20 mortos, em sua maioria membros das forças de segurança que protegiam o ministro quando aconteceu o ataque", afirmou um líder tradicional, Abdi Sheik Guled. O atentado aconteceu 24 horas depois de um dia particularmente violento, com 26 pessoas mortas, incluindo o chefe de polícia da região de Mogadíscio, em novos confrontos na capital somali. Em 7 de maio os islamitas extremistas de Shehab e da milícia Hezb Al-Islamiya iniciaram uma ofensiva sem precedentes em Mogadíscio, o que motivou uma contraofensiva em 22 de maio da parte das forças leais ao presidente Sharif Sheik Ahmed. Desde o início dos combates em maio, mais de 300 pessoas morreram, entre civis e combatentes. Segundo a ONU, mais de 122 mil pessoas foram deslocadas na última onda de violência em um país afetado em uma guerra civil desde 1991.

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