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Insurgentes somalis se retiram da proximidade do palácio

postado em 13/07/2009 16:07
Insurgentes islâmicos se retiraram de áreas próximas ao palácio presidencial da Somália nesta segunda-feira (13/7), um dia após os combates que deixaram dezenas de pessoas mortas e 150 feridas, informaram fontes locais. Disparos ainda eram escutados nesta segunda-feira em Mogadíscio, mas os insurgentes islâmicos e os soldados do governo voltaram às suas posições. O porta-voz dos militares somalis, Farhan Asanyo, disse que o governo optou por uma retirada estratégica. "Ao invés de promover uma caça e fazer com que eles se dispersem na comunidade, nós preferimos que nossos inimigos venham e nos enfrentem em combate, assim eles terão o gosto da morte, como aconteceu ontem", disse Asanyo. [SAIBAMAIS]Nos combates do domingo, pela primeira vez os soldados da União Africana (UA) participaram da luta ao lado do governo somali. Os soldados da UA tiveram que intervir quando a luta chegou a apenas 1 quilômetro de distância do palácio presidencial, disse o vice-prefeito de Mogadíscio, Abdifitah shawey. Os 4.300 soldados da UA estão na Somália em missão de paz e geralmente evitam se envolver nas batalhas entre governo e insurgentes para preservar o caráter neutro da missão. Insurgentes islamitas que supostamente têm laços com a rede terrorista Al-Qaeda intensificaram seus esforços para capturar Mogadíscio, após um líder exilado ter voltado à Somália em abril e ter unificado várias facções em uma aliança. Não existem números claros sobre as baixas do domingo. Os dados oficiais sobre mortos e feridos não são confiáveis e ambas as partes já manipularam números no passado. Shawey disse que três soldados do governo foram mortos. Já o comandante militar do governo, Salad Ali Jelleh, disse que 40 insurgentes foram mortos mas não especificou como os corpos foram identificados.

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