Mundo

Sarkozy e Carla viajam a Nova York

Agência France-Presse
postado em 17/07/2009 16:08
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, recebeu na tarde desta sexta-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, no consulado francês de Nova York para um almoço, na véspera de um show em homenagem a Nelson Mandela do qual deve participar sua esposa, a cantora e ex-modelo Carla Bruni. Ao chegar ao consulado, no centro de Manhattan, o presidente francês saudou a multidão e tirou fotos com turistas, constatou uma jornalista da AFP. A esposa do chefe de Estado não estava presente. Sarkozy saiu pouco depois do consulado para receber Ban Ki-moon. Os dois dirigentes almoçaram e conversaram sobre os grandes assuntos mundiais, como as principais crises regionais, as operações de paz em andamento e o aquecimento global. Eles também falaram da situação norte-coreana. Mais cedo nesta sexta-feira, a França elogiou o fortalecimento das sanções da ONU a este país e pediu a Pyongyang que se abstenha de "qualquer nova provocação" após o teste nuclear e os recentes disparos de mísseis. No entanto, esta viagem a Nova York é motivada principalmente pela participação, na noite de sábado, de Carla Bruni em um gigantesco show de caridade organizado para comemorar o aniversário de Nelson Mandela. O ex-presidente sul-africano, que fará 91 anos, não estará presente, mas Aretha Franklin, Stevie Wonder, Queen Latifa e Carla Bruni são alguns dos artistas que se apresentarão no palco do Radio City Music Hall. O "Mandela Day" encerra uma semana de comemorações em homenagem a Nelson Mandela. A campanha de arrecadação de fundos organizada tem o nome de 46664, em referência ao número que usava Mandela durante os 27 anos que passou nas prisões da África do Sul. Vários astros de Hollywood que apoiam a Fundação Mandela e a campanha 46664 estarão presentes, entre eles os atores Forest Whitaker, Susan Sarandon e Matt Damon. Este será o primeiro show de Carla Bruni desde que ela se tornou a primeira-dama da França, em fevereiro de 2008. A cantora tinha dito que só recomeçaria a fazer shows quando seu marido não estivesse mais no poder. Ela fez uma exceção para o "Mandela Day" devido a seu compromisso com a luta contra a Aids, explicaram os organizadores do evento. Carla Bruni, cujo irmão morreu de Aids, é embaixadora do Fundo mundial de luta contra esta doença. O casal presidencial francês deve voltar a Paris logo depois do show.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação