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Moradores de Idaho (EUA) se unem por soldado prisioneiro no Afeganistão

Agência France-Presse
postado em 20/07/2009 18:44
Os moradores da cidadezinha natal do soldado americano capturado por talibãs no Afeganistão se uniram nesta segunda-feira em apoio a seu conterrâneo que apareceu em estado de comoção num vídeo divulgado na véspera, comprovou a reportagem. Os moradores de Hailey, um vilarejo de montanha em Idaho (noroeste dos Estados Unidos), se uniram em apoio a Bowe Bergdahl, capturado no dia 30 de junho no sudeste do Afeganistão. [SAIBAMAIS]Sue Martin, que empregou Bergdahl em seu café, contou à AFP que é um jovem que "sempre faz tudo a seu alcance para ajudar as pessoas e era assim que se sentia em relação à força militar". A identidade de Bergdahl foi confirmada por autoridades americanas domingo depois que foi mostrado num vídeo, muito nervoso e dizendo que sentia medo. Os pais, a irmã, familiares e amigos de Bergdahl sabiam há semanas da captura do jovem, mas se mantiveram em silêncio por temor a que a publicidade do caso pusesse em risco a sua vida, disseram à AFP. Agora, a rua principal de Hailey está cercada por fitas amarelas enquanto os moradores se dirigiam ao café de Martin, onde Bergdahl trabalhou por dois anos, para saber das notícias e depositar flores. "A comunidade está respondendo com seus corações", disse Martin. Bergdahl estava destacado numa unidade de infantaria no Afeganistão ao ser capturado. Domingo, os talibãs divulgaram um vídeo de 28 minutos mostrando o soldado americano capturado com a cabeça raspada e a barba por fazer, vestido com uma longa camisa tradicional afegã na cor celeste e sentado com as pernas cruzadas sobre almofadas. O Pentágono precisou que se tratava do soldado Bowe Bergdahl, de 23 anos. É o primeiro militar americano capturado pelos talibãs desde o começo da intervenção internacional no Afeganistão, no final de 2001. Na gravação não se veem armas nem combatentes armados. Os primeiros segundos do vídeo mostram o soldado nervoso, quase aterrorizado, fornecendo sua identidade, confirmada pelo crachá militar, que seus captores mostram em primeiro plano.

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