postado em 26/07/2009 11:57
A governadora do Alasca, Sarah Palin, deixa hoje seu cargo com o futuro político prejudicado por questionamentos em relação à sua conduta ética e com a popularidade arranhada. Palin, que se tornou uma figura política nacional no ano passado como candidata à vice-presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, tem feito poucos comentários sobre como será sua vida daqui em diante.Um discurso de Palin está previsto para o dia 8 de agosto na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan na Califórnia. Palin tem afirmado que pretende escrever um livro, fazer campanha para candidatos de costa a costa dos Estados Unidos e estabelecer uma coalizão de centro-direita. Palin também pretende manter os comentários sobre si mesma no site social da internet Twitter.
Amigos têm especulado que Palin poderá ter um programa de rádio ou de TV ou ainda lançar-se em uma lucrativa carreira de palestrante. Seu comitê de ação política, SarahPAC, levantou mais de US$ 1 milhão, disse a porta-voz do comitê, Meghan Stapleton, que havia sugerido a possibilidade de Palin concorrer à presidência dos Estados Unidos em 2012.
O inesperado anúncio da renúncia de Palin do governo do Alasca foi feito em 3 de julho, 17 meses antes do final de seu primeiro mandato. A renúncia fez sua popularidade cair para abaixo de 40% segundo uma pesquisa do Washington Post-ABC.
Palin passa o governo do Alasca para Sean Parnell durante um piquenique nesta tarde no parque Fairbanks. Parnell prometeu dar andamento a várias iniciativas de Palin, incluindo a controversa construção de um gasoduto.
Críticos acusaram Palin de não ter prestado atenção suficiente a detalhes do governo e de ter enriquecido às custas do Estado. Seus partidários, que são muitos no Estados e no país, a defendem ressaltando sua forte crença cristã e inquestionável devoção à família.