Agência France-Presse
postado em 30/07/2009 09:10
O chefe da oposição iraniana, Mir Hossein Moussavi, que nesta quinta-feira (30/7) foi até o cemitério de Beheshte Zahra (sul de Teerã) para prestar sua homenagem aos manifestantes mortos durante os protestos contra a reeleição de Mahmud Ahmadinejad, foi obrigado pela polícia a abandonar o lugar, segundo testemunhas.
[SAIBAMAIS]A polícia prendeu várias pessoas que também se aproximaram do campo santo para homenagear os mortos nos protestos.
Cerca de mil pessoas estavam concentradas no local, segundo as testemunhas.
Moussavi conseguiu deixar seu carro e caminhar até o túmulo de Neda Agha Soltan, a jovem que morreu baleada em 20 de junho passado, convertendo-se no símbolo dos protestos contra o resultado das eleições presidenciais de 12 de junho.
"Mas Moussavi não foi autorizado a recitar os versos do Corão para esta ocasião e imediatamente cercado pela polícia, que o conduziu de volta para seu carro", contou uma testemunha.
"Ao mesmo tempo, os manifestantes cercaram o carro de Moussavi para não deixá-lo partir, mas a polícia começou a dispersá-los até que o carro se foi", acrescentou.