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Presidente russo denuncia crimes políticos para desestabilizar o Cáucaso

Agência France-Presse
postado em 14/08/2009 13:49
MOSCOU - O presidente da Rússia, Dimitri Medvedev, classificou os recentes assassinatos de ativistas pró-direitos humanos no Cáucaso russo de crimes políticos com o objetivo de desestabilizar a já conflituosa região. "Uma série de assassinatos políticos e tentativas de assassinatos têm como objetivo desestabilizar a situação no Cáucaso", afirmou Medvedev depois de se reunir com a chanceler alemã Angela Merkel em sua residência de Sochi, no Mar Negro. "Refiro-me aos assassinatos de defensores dos direitos humanos e a tentativa de assassinato do novo presidente da Inguchétia, que tentou ativamente estabilizar a situação, e a uma série de outros crimes políticos", afirmou. O comentário de Medvedev acontece três dias depois que a chefe de uma ONG russa e seu marido foram sequestrados e posteriormente mortos na Chechênia. Em 15 de julho, uma das principais ativistas pró-direitos humanos da Chechênia, Natalia Estemirova, foi sequestrada em casa e morta. Na quinta, o presidente da Inguchétia, Yunus-Bek Yevkurov, anunciou sua volta ao trabalho, apesar de permanecer ainda hospitalizado devido aso ferimentos que sofreu em 22 de junho em um atentado a bomba.

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