Agência France-Presse
postado em 28/08/2009 11:56
BARILOCHE - A presidente argentina, Cristina Kirchner, inaugurou a reunião de cúpula da União de Nações Sul-americanas nesta sexta-feira (28/8) evocando "as experiências terríveis no continente de agressões de potências extra-regionais".
[SAIBAMAIS]Os presidentes de 12 países da região reunidos no Hotel Llao Llao de Bariloche tentarão controlar a crise causada pela permissão da Colômbia para que tropas americanas operem em sete bases em seu território. Entre as experiências terríveis mencionadas, a presidente argentina citou as explosões na embaixada de Israel (em 1992) e da Associação Mutual Judia AMIA (em 1994) ocorridas na Argentina.
Ao dar as boas-vindas aos colegas, Kirchner agradeceu em particular ao presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, por participar na cúpula extraordinária de Bariloche.
Mais cedo, Uribe destacou que o terrorismo e os tráficos de armas e drogas geram problemas graves na América do Sul que não podem ser ignorados e que requerem um trabalho comum dos governos da região. "O tráfico de armas, o narcotráfico, que é finalmente o grande sustento do terrorismo, fazem parte dos projetos de segurança que não podem ser ignorados nos processos de integração", declarou Uribe, que chegou de madrugada a Bariloche.
O presidente colombiano antecipou que, diante de seus pares do Unasul, destacará que "todo processo de integração deve levar em conta os interesses essenciais de cada um dos países signatários e a segurança é um interesse essencial da Colômbia, como deve ser de todos".