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Gripe H1N1 causou pelo menos 2.185 mortos, 85% na América Latina

GENEBRA - O vírus da gripe H1N1 matou pelo menos 2.185 pessoas em todo o planeta, sendo que 1.876 (85%) no continente americano, segundo os dados publicados nesta sexta-feira pela Organização Mundial da Saúde Salud (OMS). O último balanço publicado pela OMS em seu site, com cifras referentes até 23 de agosto, enfatiza que o continente americano, onde se originou a epidemia no final de março, é o mais afetado pela doença, com 110.113 casos diagnosticados e 1.876 falecidos. Em seguida vem a região do sudeste da Ásia/Pacífico, com 49.797 casos e 203 mortes. Na Europa foram registrados 42.557 doentes e 85 mortes. No momento, a África continua sendo a região menos afetada, com 11 mortes e 3.843 casos. No total, a gripe H1N1, declarada em 11 de junho como a primeira pandemia do século XXI pela OMS, provocou 209.438 doentes em mais de 177 países, segundo a apuração da organização, já que os países não estão obrigados a realizar análises e estatísticas sistemáticas. Somente os primeiros casos e as mortes devem ser obrigatoriamente comunicados à OMS.