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EUA, Brasil e países europeus prometem doar vacinas contra a gripe H1N1

Agência France-Presse
postado em 17/09/2009 17:41
Brasil, Estados Unidos, França e Grã-Bretanha estão entre os nove países que prometeram nesta quinta-feira oferecer 10% de suas vacinas contra a gripe H1N1 a outros países que precisarem.

"Os Estados Unidos adotam esta medida junto com outros países porque as doenças não conhecem fronteiras e a saúde do povo norte-americano é inseparável da de outros povos do mundo", afirmou em um comunicado a Casa Branca, indicando que atua em conjunto com Austrália, Brasil, França, Itália, Nova Zelândia, Noruega, Suíça e Reino Unido.

A vacina será disponibilizada por meio da Organização Mundial de Saúde (OMS) para "ajudar países que de outra forma não teriam acesso direto" à mesma, ressaltou o porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs.

Em Paris, o gabinete do presidente Nicolas Sarkozy indicou que a França doará nove milhões de doses - 10% de seu estoque total, de 94 milhões de doses de vacinas - à OMS.

O secretário de desenvolvimento internacional britânico, Douglas Alexander, anunciou doação semelhante.

Espera-se que os casos de gripe H1N1 aumentem no hemisfério norte, que daqui a uma semana entra no outono.

Em Paris, o governo indicou que a solidariedade internacional "será um fator determinante para reduzir o impacto sanitário, econômico e social da pandemia".

A Grã-Bretanha "reconhece que (a gripe) H1N1 é uma pandemia global que requer uma resposta global", indicou Alexander em Londres.

"A solidariedade com outros países é vital, especialmente com os mais pobres, que poderão ser mais vulneráveis e têm menos capacidade para responder" à pandemia, acrescentou.

Pelo menos 3.205 pessoas - a maioria no continente americano - morreram contaminadas pelo vírus desde que este foi detectado pela primeira vez no México, em abril, segundo dados da OMS.

O Brasil, onde 899 pessoas já morreram, é o país com o maior número absoluto de mortes em consequência da doença no mundo - embora se situe em quinto lugar em termos proporcionais, informou na quarta-feira o Ministério da Saúde.

O ministério destacou que a quantidade de casos graves "caiu pela quinta semana consecutiva", confirmando a queda da circulação do vírus.

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