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Dilma afirma que Brasil não incentivou entrada de Zelaya em Honduras

postado em 22/09/2009 15:34
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, dá entrevista coletiva após a abertura do seminário Pré-Sal e o Futuro do Brasil, que discute as perspectivas do Brasil a partir da exploração da área Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, dá entrevista coletiva após a abertura do seminário Pré-Sal e o Futuro do Brasil, que discute as perspectivas do Brasil a partir da exploração da área. "O que acho é que o fato de ele ter entrado não significa em nenhum momento que o Brasil incentivou, adotou, deu cobertura ou nada disso, simplesmente respeitou%u201D, disse a ministra. %u201CIsso é direitos humanos elementar%u201D, completou. Quase três meses depois de ter sido deposto do cargo de presidente, Zelaya conseguiu retornar ontem (21) a Honduras. O presidente deposto está na embaixada brasileira, uma vez que corre o risco de ser detido devido à ordem de prisão expedida contra ele. Ontem, em Nova York, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse em entrevista à imprensa que a ida de Zelaya não foi negociada. Segundo ele, quem pediu o abrigo foi a mulher do presidente deposto. De acordo com o chanceler, Zelaya chegou à embaixada por meios próprios, pelas montanhas. O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, exigiu que o Brasil entregue Manuel Zelaya às autoridades judiciais hondurenhas.

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