Obama reuniu seu vice-presidente, Joe Biden, vários ministros, chefes militares e diplomatas diretamente envolvidos no tema em uma sala da Casa Branca dotada de recursos ultramodernos e com severas medidas de segurança, para a gestão de crises.
O presidente deve realizar várias sessões de trabalho sobre a guerra afegã nas próximas semanas, antes de decidir sobre o aumento do contingente americano no Afeganistão.
Em um relatório entregue ao secretário da Defesa, Robert Gates, em 30 de agosto passado, o comandante das forças internacionais no Afeganistão, o general americano Stanley McChrystal, alerta que sem o aumento dos recursos militares no país, a coalizão corre o risco de fracassar.
"Se fracassarmos em reassumir a iniciativa e em impedir a ofensiva dos insurgentes" nos 12 próximos meses, "podemos chegar a uma situação em que não será mais possível vencer os rebeldes", advertiu McChrystal.
Na terça-feira, Obama disse que a guerra no Afeganistão não é uma batalha americana e sim uma missão da Otan, ao receber o chefe da Aliança Atlântica, Anders Fogh Rasmussen, na Casa Branca.
"Esta não é uma batalha americana, é uma missão da Otan", declarou Obama aos jornalistas. "Estamos trabalhando ativa e diligentemente para consultar a Otan a cada etapa do processo".