Agência France-Presse
postado em 04/10/2009 15:40
A missão da OEA que negocia um diálogo em Honduras para resolver a crise causada pelo golpe de Estado se declarou neste domingo (4/10) otimista que o deposto presidente Manuel Zelaya e o governo de fato conseguirão superar a principal divergência que é a restituição do chefe de Estado eleito ao poder.
[SAIBAMAIS]"Esse é um ponto que até o momento entravou a possibilidade de acordo, mas precisamos justamente gerar condições que permitam resolver essas divergências que ainda persistem", afirmou à imprensa Víctor Rico, secretário de Assuntos Políticos da Organização de Estados Americanos (OEA).
Rico encabeça uma delegação de quatro funcionários da OEA, expulsos há uma semana pelo regime de fato e que voltou na sexta-feira para preparar a chegada, no próximo dia 7, de cerca de dez chanceleres e do secretário-geral José Miguel Insulza, para o início do diálogo.
"Esperamos que a viagem dos chancleeres tenha um resultado na resolução da crise. Não teria sentido vir uma comiossão de chanceleres e o secretário-geral para que não haja um resultado positivo", enfatizou.
A negociação tomará como ponto de partida o chamado Acordo de San José, proposto pelo presidente costa-riquenho Oscar Arias e que visa à volta de Zelaya ao poder, algo rejeitado pelo governo de fato de Roberto Micheletti.