Agência France-Presse
postado em 15/10/2009 15:53
O presidente Barack Obama manifestou sua preocupação pela perda de vidas nos novos ataques no Paquistão, afirmou a Casa Branca nesta quinta-feira, acrescentando que os ataques evidenciama ameaça dos extremistas.
"O presiente sempre está preocupado quando há perdas de vidas inocentes entre vcivis. Isso revela uma vez mais que os combatentes no Paquistão ameaçam tanto o Paquistão quanto os Estados Unidos", declarou o porta-voz Bill Burton enquanto Obama voava para Nova Orleans no Air Force One.
[SAIBAMAIS]Obama promulgou nesta quinta uma lei de ajuda ao Paquistão de 7,5 bilhões de dólares depois que o Congresso assegurou que o plano de assistência não viola a soberania paquistanesa.
A promulgação da lei acontece depois de vários dias de polêmica. O ministro paquistanês das Relações Exteriores, Shah Mehmood Qureshi, viajou a Washington esta semana para assinalar as preocupações de um setor da opinião pública e do exército paquistanês, temerosos de que este pacote de assistência comprometa a soberania do país.
Os temores se apaziguaram quando o senador John Kerry e o representante Howard Berman, que dirigem as duas comissões de Relações Exteriores do Congresso americano, forneceram a Qureshi um documento assegurando que o plano no violava a soberania paquistanesa e não impunha condições.
"Esta lei é um sinal tangível do amplo apoio americano ao Paquistão, como ficou demonstrado ao ser aprovada de maneira unânime pelas duas câmaras do Congresso", indicou o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, em um comunicado.
Gibbs precisou que a lei se baseia num compromisso compartilhado pelos dois países para a melhoria das condições de vida no Paquistão, o fortalecimento da democracia e do estado de direito, e a luta contra os extremistas que ameaçam tanto o Paquistão quanto os Estados Unidos.
A promulgação da lei acontece horas depois de uma série de atentados coordenados contra as forças policiais paquistanesas com 40 mortos nas cidades paquistanesas de Lahore e Kohat e em um ataque a um prédio governamental em Peshawar.
O Paquistão é palco há 11 dias de uma sangrenta escalada da violência, em ataques que evidenciam o poder dos insurgentes para atacar o coração do país, assim como a fragilidade das forças de segurança, mal equipadas, apesar das promessas de uma nueva ofensiva contra os talibãs perto da fronteira com o Afeganistão.
O Movimento dos Talibãs do Paquistão (TTP) reivindicou a maior parte dos atentados que desde julho de 2007 mataram mais de 2.250 pessoas no país.