Agência France-Presse
postado em 31/10/2009 17:52
MANILA - O tufão Mirinae chegou às Filipinas na madrugada deste sábado (31/10) fazendo, pelo menos, 11 mortos, além de causar cortes generalizados no abastecimento da rede elétrica e fortes chuvas, que pioraram a situação das zonas já inundadas por outras recentes tempestades. Todos os voos, domésticos e internacionais, foram cancelados no aeroporto da capital filipina.
O tufão, com ventos de até 185 km/h, é a quarta tempestade importante que atinge Luzón, a principal ilha filipina, em apenas cinco semanas. As duas tempestades anteriores deixaram cerca de 1.100 mortos. Sete pessoas morreram na região de Bicol (sul) vítimas das inundações.
Um homem foi encontrado morto e seu bebê, de um ano estava desaparecido, depois de terem sido arrastados pelas águas quando tentavam atravessar uma ponte na zona rural da periferia de Manila, indicou uma fonte militar. Três pessoas morreram e cinco desapareceram na província de Laguna, sul de Manila, segundo a agência de socorros.
Um homem desapareceu de uma comunidade de Manila depois de a cabana onde vivia ter sido destroçada; outras duas pessoas estavam sendo procuradas na província de Batangas, sul de Manila; o automóvel em que estavam caiu no rio durante o desabamento de uma ponte, contou o porta-voz da defesa civil, Ernesto Torres.
A tempestade tropical Ketsana, que passou pelas Filipinas em 26 de setembro, causou inundações gigantescas em Manila. Antes da chegada do Mirinane, já se havia previsto que os distritos vizinhos da capital, que têm mais de um milhão de habitantes, provavelmente permaneceriam inundados até o início do próximo ano.
Embarcações da marinha e da Guarda Costeira foram enviados para socorrer as pessoas, informou o ministro da Defesa, Gilberto Teodoro, foi à região para avaliar a magnitude das inundações. Mais de 115.000 pessoas foram evacuadas das regiões vulneráveis antes da passagem do tufão.