postado em 18/11/2009 08:36
Nem o governo de fato de Roberto Micheletti, em Honduras, nem os líderes da resistência do presidente deposto Manuel Zelaya deram mais informações, nessa terça-feira (17/11), sobre a saída do padre salvadorenho Andress Tamayo da embaixada brasileira.
Tamayo, que deixou a Embaixada do Brasil no fim da tarde de segunda-feira - onde estava desde 21 de setembro acompanhando Zelaya - acabou se transformando em guia espiritual da resistência. Assessores do presidente deposto disseram que o religioso saiu para acompanhar uma irmã que está muito doente em San Salvador e foi direto para a embaixada do país em Tegucigalpa.
O cônsul de El Salvador, que acompanhou a saída de Tamayo da embaixada brasileira, se comprometeu com o governo Micheletti de retirar o padre de Honduras até hoje (18/11).
A menos de duas semanas para as eleições, a Justiça Eleitoral considera que tudo está preparado para que a população possa ir às urnas com tranquilidade. O juiz Ortez Sequeira disse que o boicote defendido pela resistência preocupa, mas que acredita na coragem do povo hondurenho, que não vai se intimidar com as ameaças.
Para garantir a tranquilidade, o tribunal já pediu que as Forças Armadas e a Polícia Nacional reforcem a segurança. Todos os centros eleitorais têm forte vigilância dia e noite.