Salvador - O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, fez um rápido comentário sobre a intenção do golpista Roberto Micheletti de renunciar provisoriamente à Presidência de Honduras. ;Ele [Micheletti], do ponto de vista legal, nem tinha que ter estado no governo;, disse o ministro, que não quis falar mais sobre a crise hondurenha.
O governo brasileiro apoia a volta ao poder do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya. Ele foi retirado da Presidência por intermédio de um golpe de Estado, em 28 de junho deste ano, e levado à força para fora do país por militares. Em 21 de setembro, Zelaya conseguiu retornar território hondurenho e pediu refúgio na Embaixada do Brasil, em Tegucigalpa.
No dia próximo 29, Honduras realizará eleições para presidente, que podem não ser reconhecidas pela comunidade internacional, caso Zelaya não seja restituído ao poder.
Nesta semana, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner disse que o Brasil e a Argentina não vão reconhecer as eleições em Honduras se Zelaya não voltar ao poder.