Agência France-Presse
postado em 28/11/2009 13:03
A peregrinação anual à Meca, na Arábia Saudita, chegou ao fim neste sábado e os balanços preliminares mostram que não foram registrados incidentes importantes, com poucos casos de gripe H1N1 entre os 2,3 milhões de muçulmanos que fizeram a viagem.
"Foi uma peregrinação com toda segurança", celebrou neste sábado Habib Zin el-Abidin, diretor da comissão responsável pelas infraestruturas nos locais sagrados de Meca. Para ele, a construção de uma ponte de cinco níveis em Mina, perto de Meca, facilitou de forma considerável a movimentação dos fiéis durante o ritual de apedrejamento dos pilares que representam Satã, que prossegue neste sábado pelo segundo dia consecutivo.
"As medidas adotadas foram muito eficazes", concordou Mohamed Fadheli, um editor argelino que fez a peregrinação e para quem "o fervor dos fiéis venceu até o medo da gripe H1N1".
Durante toda a peregrinação, foram registrados apenas cinco casos fatais da doença, o último deles um paquistanês de 70 anos que já tinha graves problemas de saúde, segundo o ministério saudita da Saúde.
Muitos peregrinos estavam impacientes neste sábado para concluir os rituais. Milhares deles optaram por passar a noite ao ar livre perto de Mina para poder executar o apedrejamento dos pilares cedo e encerrar a viagem.
Segundo números oficiais, o total de peregrinos alcançou 2.313.278, sendo que 1.613.965 deles vieram do exterior. As autoridades sauditas se dispõem agora a organizar a saída dos peregrinos, que seguirão em massa para os aeroportos, portos e rodoviárias