[SAIBAMAIS]As eleições terão novas regras. Em abril, o presidente conseguiu aprovar a reforma da legislação eleitoral antecipando as eleições e permitindo que o peso eleitoral, em caso de vitória do candidato majoritário, funcione como critério de proporcionalidade.
Os cerca 5,1 milhões de eleitores bolivianos vão escolher além do presidente da República, 130 deputados e 36 senadores. Pela nova legislação, as autoridades eleitorais vão coletar as digitais dos eleitores e fotografá-las, além de digitalizar as assinaturas. Pela primeira vez, aproximadamente 300 mil bolivianos que vivem no exterior vão votar.
Uma comissão de observadores estrangeiros está na Bolívia para acompanhar as eleições. O presidente da Comissão de Observadores do Mercosul é o deputado Doutor Rosinha (PT-PR) . Segundo ele, o clima em La Paz, capital administrativa da Bolívia, é de tranquilidade e não há sinais de tumulto ou confusões em decorrência dos debates políticos.
;Em geral as eleições na Bolívia envolvem campanhas silenciosas e discretas, exceto no caso dos comícios. Mas como a partir de hoje eles [os comícios] estão proibidos, está tudo aparentemente tranquilo;, afirmou o parlamentar. "Há uma preocupação muito grande das autoridades para que o processo todo seja transparente e organizado, completou;.
Ontem, ao encerrar uma série de comícios, Morales atacou os adversários chamando-os de ;representantes do neoliberalismo; e ;politiqueiros;. Depois o presidente afirmou o que o motiva a tentar a reeleição. ;Desejo ficar cinco anos mais porque aprendi muito nestes quatro anos;.
A plataforma de Morales está baseada em realizar obras para cada um dos nove departamentos bolivianos - o equivalente aos estados no Brasil -, construir termelétricas em Santa Cruz - o departamento mais rico e reduto da oposição - estradas, além de outros projetos de infraestrutura.
Ao longo do processo pré-eleitoral, Morales e o seu principal adversário, Manfred Reyes Villa, trocaram insultos e ameaças.
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