TEGUCIGALPA, 5 dezembro 2009 (AFP) - Venezuelanos, nicaraguenses, salvadorenhos e europeus ajudaram a plantar mais de 40 artefatos explosivos, que causaram apenas danos materiais, para boicotar as recentes eleições em Honduras, afirmou na sexta-feira o chefe do Estado Maior das Forças Armadas hondurenhas, general Romeo Vásquez.
"Mais de 40 explosivos foram lançados em diferentes pontos do território nacional", disse o militar a rádios locais.
Na implantação das bombas "havia muito apoio de nicaraguenses, venezuelanos, salvadorenhos e europeus", tentando boicotar o processo eleitoral de 29 de novembro, denunciou.
Os artefatos teriam sido colocados em escritórios do governo de fato e em empresas privadas, incluindo veículos de comunicação identificados com o governo de fato de Roberto Micheletti, que derrubou Manuel Zelaya em 28 de junho.
Ninguém foi preso pela organização dos atentados.
A ;Frente de Resistência contra o Golpe;, que antes das eleições fez campanha pelo boicote da votação, afirmou que os explosivos foram colocados pelas próprias autoridades para justificar a repressão contra simpatizantes de Zelaya.