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A três dias das eleições, governo chileno divulga ações de 20 anos da esquerda no poder

postado em 10/12/2009 12:17
A três dias das eleições chilenas, o governo da presidente Michelle Bachelet preparou um evento destinado à imprensa estrangeira para analisar os 20 anos da coligação Concertación (centro-esquerda) no poder. O seminário Eleições no Chile: 20 Anos de Democracia, 200 Anos de Independência reúne historiadores, antropólogos, sociólogos e integrantes do governo e será encerrado pela própria presidente Bachelet. Com 80% de popularidade, a presidente pode não fazer seu sucessor ao Palácio de La Moneda. Segundo a organização do evento, foram convidados diretores, editores e repórteres de 30 veículos estrangeiros entre as Américas e a Europa. A organização é da Fundación Imagen de Chile. %u201CO Chile é um país que quer abrir-se para o mundo e ao mesmo tempo proteger-se%u201D, afirmou o diretor-geral da Fundación Imagen de Chile, Juan Gabríel Valdés. %u201CSegundo o ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso o Chile poderia ser classificado como um líder em conceito (em referência aos ganhos sociais e econômicos do país)%u201D, disse ele. O objetivo da fundação é mostrar como o Chile conduziu a transição democrática com crescimento econômico e proteção à rede social. Também será mostrado que foram firmados acordos comerciais 56 países atraindo recorde de investimentos nos últimos 20 anos de gestão da coligação Concertación. %u201CO encontro tem por objetivo mostrar um terreno do país que somos e facilitar a atores-chave do mundo das comunicações conteúdos que permitam afinar seu olhar sobre o Chile na hora de analisar, informar e decidir sobre coberturas jornalísticas%u201D afirmou a diretora de Comunicação da Fundación Imagen de Chile, Jennyfer Salvo. Dono de uma das economias mais estáveis da América do Sul, o Chile tem cerca de 16,5 milhões de habitantes, registra também um elevado índice de desenvolvimento humanos e de qualidade de vida. O país mantém uma relação política conflituosa com os vizinhos Argentina e Peru, em decorrência de disputas territoriais, denúncias de espionagem e ameaças de conflitos armados são constantes. Com o Brasil, a relação do Chile é tranquila. O comércio de bens aumentou 16,5% em 2008 atingindo US$ 8,9 bilhões. Dos brasileiros, os chilenos compram petróleo, telefones celulares e ônibus. Do Chile, o principal produto comprado é o cobre, depois o metanol e salmão.

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