Agência France-Presse
postado em 11/12/2009 19:49
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu nesta sexta-feira a "pena máxima" de 30 anos de prisão para a juíza que concedeu liberdade provisória ao banqueiro Eligio Cedeño, detido em 2007 por suposto envolvimento em fraude bancária.
[SAIBAMAIS]"É preciso meter a pena máxima nesta juíza, 30 anos, peço isto em nome da dignidade do país (...). Ela deve ir para a cadeia", disse Chávez em um ato oficial no Palácio de Miraflores.
Cedeño foi levado na quinta-feira ao Palácio de Justiça, para uma "audiência preliminar" que decidiria sobre seu julgamento pelo suposto desvio de 27 milhões de dólares em transações cambiais, mas a sessão foi suspensa devido à ausência dos promotores.
A juíza María Lourdes Afiuni determinou então a liberdade do banqueiro até a próxima audiência, mas proibiu sua saída do país e exigiu sua apresentação à Justica a cada 15 dias. Desde então, não se tem mais notícias de Cedeño.
Para Chávez, a decisão da juíza faz parte de uma "armação" para livrar este "bandido" da prisão. "Saiu pela porta de trás. Exijo rigor contra esta juíza".
A juíza Afiuni está detida desde a quinta-feira na sede da polícia política de Chávez, a Disip.