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Embaixada dos EUA no Iêmen reabrirá quando for possível, diz Hillary

Agência France-Presse
postado em 04/01/2010 16:35

WASHINGTON - Os Estados Unidos reabrirão sua embaixada no Iêmen quando as condições de segurança o permitirem, afirmou nesta segunda-feira a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. "Reavaliamos constantemente nossas condições de segurança, e tomaremos uma decisão sobre a reabertura da embaixada quando as condições o permitirem", declarou Hillary à imprensa.

[SAIBAMAIS]A embaixada dos Estados Unidos no Iêmen fechou suas portas domingo devido a ameaças de atentados da Al-Qaeda contra os interesses americanos neste país da península arábica. As autoridades britânicas fizeram o mesmo pouco tempo depois, seguidas pelas autoridades francesas.

A secretária de Estado ainda denunciou a "dura repressão" das recentes manifestações no Irã, e disse que Washington "iniciou as discussões" com seus aliados para estudar novas "pressões e sanções" contra a República Islâmica por causa de seu programa nuclear.

"Iniciamos as discussões com nossos aliados e os países que compartilham nossa posição sobre pressões e sanções", declarou Hillary, depois de uma reunião com o primeiro-ministro e chanceler do Qatar, xeque Hamad Ben Jassem Ben Jabr al-Thani.

"Não podemos continuar assim, quando os próprios iranianos falam em aumentar sua produção de urânio enriquecido", justificou. "É claro que a porta continua aberta para que o Irã tome a decisão certa e respeite suas obrigações internacionais" em matéria nuclear, destacara mais cedo um porta-voz da Casa Branca, Bill Burton.

Hillary Clinton também afirmou que "o duplo caminho do diálogo e da pressão" segue aberto ao Irã, se o país resolver cooperar sobre seu programa nuclear. "Nosso objetivo é pressionar o governo iraniano, principalmente os Guardiães da Revolução, sem contribuir para o sofrimento do povo iraniano", explicou.

A secretária de Estado denunciou "os sinais crescentes da dura repressão" conduzida pelo poder contra os manifestantes "que expressam uma opinião diferente da que os dirigentes iranianos querem ouvir".

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