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ONU mantém esperança de encontrar sobreviventes no Haiti

Agência France-Presse
postado em 17/01/2010 11:38
As equipes de resgate da ONU continuam com esperanças de encontrar sobreviventes sob os escombros, quase cinco dias depois do terremoto que devastou o Haiti na terça-feira, anunciou neste domingo o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas. "A moral dos equipes de emergência continua sendo muito boa, apesar das dificuldades e das condições nas quais têm que trabalhar", afirmou a porta-voz da instituição, Elisabeth Byrs, em Genebra. "Os socorristas mantêm a determinação, já que é possível salvar vidas dos escombros. Não perdemos a esperança de encontrar outros sobreviventes", completou. "Continua existindo esperança. As condições são muito favoráveis. É excepcional, graças a Deus", destacou, ao explicar que o desabamento dos edifícios deixaram espaços para a sobrevivência. Mais de 40 equipes internacionais com 1.739 voluntários e 161 cães farejadores conseguiram encontrar até o momento 70 sobrviventes entre os escombros. Estas equipes já percorreram 60% das áreas mais afetadas pelo tremor de 7,0 graus na escala Richter, que teve epicentro a 17 km da capital Porto Príncipe e devastou grande parte do país. Um comunicado da ONU divulgado neste domingo com uma estimativa do número de mortes confirma os dados divulgados pelas autoridades haitianas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana de Saúde consideran que o número de mortos está compreendido entre 40.000 e 50.000", afirma o documento sobre o Haiti assinado pelo Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU. Os números estão de acordo com o último balanço das autoridades haitianas, que registrava 50.000 mortos e 250.000 feridos, além de 1,5 milhão de desabrigados e mais de 25.000 corpos resgatados até o momento. A OMS em Genebra explicou que os números estão baseados nos dados fornecidos pela Cruz Vermelha do Haiti. "A OMS está a par de que a Cruz Vermelha haitiana calcula que entre 45.000 e 50.000 pessoas podem ter falecido", explicou à AFP o porta-voz da organização, Paul Garwood.

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