WASHINGTON - Entre as milhares de pessoas mortas ou desaparecidas no terremoto que devastou o Haiti há cinco dias havia estrangeiros de pelo menos 25 países, seis deles latino-americanos, segundo uma recontagem de várias fontes.
O número de mortos ainda não foi estabelecido, mas a Cruz Vermelha calcula que estejam entre 45.000 e 50.000, e o tenente-general Ken Keen, encarregado da assistência dos EUA ao Haiti, estima que possam chegar a 200.000.
O Brasil, com 14 militares mortos, além da famosa assistente social, Zilda Arns, conhecida por seu trabalho com milhares de crianças ao redor do mundo, é o país latino-americano com mais baixas confirmadas, enquanto que Argentina, Chile, México e Peru confirmaram pelo menos um morto cada durante o sismo.
O Ministério das Relações Exteriores do Canadá confirmou a morte de oito de seus cidadãos.
Os Estados Unidos admitiram a morte de 16 norte-americanos.
A França confirmou que doze cidadãos perderam a vida até o momento.
Os outros países que reconheceram mortos ou desaparecidos no terremoto do Haiti são Austrália, Áustria, Bélgica, Grã-Bretanha, Burkina Faso, China, Itália, Jordânia, Mauritânia, Holanda, Nova Zelândia, Filipinas, Polônia, Portugal, Senegal, Espanha, Síria, Tailândia e Tunísia.