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Na homenagem a militares, Lula diz que palavras são frágeis diante da brutalidade dos fatos

postado em 21/01/2010 17:32
Agradecendo nominalmente a todos os 18 militares brasileiros mortos no terremoto que destruiu o Haiti no último dia 12, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que eles levaram ao povo haitiano a mensagem de que não estavam sós na tarefa de enfrentar graves problemas sociais, como a falta de hospitais e a violência.

Em seu discurso na cerimônia de homenagem aos militares, realizado há pouco na Base Aérea de Brasília, Lula afirmou que ;os corações brasileiros;, após a catástrofe, ficaram duplamente de luto, pela morte de haitianos e também pela baixa de brasileiros. ;Há momentos em que as palavras se tornam frágeis diante da brutalidade dos fatos. A tragédia que se abateu sobre o Haiti foi um desses episódios em que o destino segue implacável;, disse.

;Nossos corações, que já estavam partidos pelo sofrimento deste povo irmão, de raízes africanas como as nossas, se recobriu duplamente de luto nesses dias que se seguiram [após o terremoto]."

Ao lado do ministro da Defesa, Nelson Jobim, Lula colocou em cima dos 18 caixões a Medalha do Pacificador, honraria concedida a militares brasileiros que, em tempo de paz, no exercício de suas funções ou no cumprimento de missões de caráter militar, tenham se distinguido por atos pessoais de abnegação, coragem e bravura, com risco de vida.

Lula lamentou, ainda, a morte dos dois civis brasileiros, a fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, descrita pelo presidente como ;símbolo da fé brasileira para cooperação da justiça social; e o diplomata Luiz Carlos da Costa.

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