LOS ANGELES - Uma Corte de Los Angeles negou nesta sexta-feira um pedido feito pelos advogados do cineasta Roman Polanski, acusado de ter mantido relações sexuais com uma menina de 13 anos em 1977, para que seu julgamento, nos Estados Unidos, ocorra sem a presença dele.
Os advogados de Polanski pediram este mês ao juiz Peter Espinoza que a audiência ocorra sem que o diretor precise viajar aos Estados Unidos. O pedido contou com o apoio formal de Samantha Geimer, a mulher com quem Polanski manteve relações sexuais na adolescência e que também é contra sua extradição.
"Ele precisa comparecer (à Corte). Seu pedido foi indeferido", disse o juiz Espinoza na audiência desta sexta-feira.
Polanski, de 76 anos, está em prisão domiciliar na Suíça, após ter sido preso em setembro a pedido da justiça americana.
O Ministério Público dos Estados Unidos se opôs a essa proposta, afirmando que isso estabeleceria um precedente perigoso.