LIMA - Pelo menos cinco mortos, vários desaparecidos e mais de 1.900 turistas isolados em Machu Picchu é o balanço parcial das graves inundações causadas pelas fortes chuvas, que não param, na região andina de Cuzco, informaram socorristas nesta terça-feira (27/1).
Segundo autoridades locais, dois homens morreram ao cair no rio Vilcanota, outro foi arrastado por uma avalanche na província de Calca e uma mãe com seu filho, menor de idade, morreram na cidade de Cuzco, após sua casa ruir por causa das chuvas.
[SAIBAMAIS]Meios de comunicação locais indicam ainda que uma turista argentina de 20 anos e um guia peruano de 33 morreram no Caminho do Inca, nas proximidades da cidade de Machu Picchu, mas as autoridades ainda não confirmaram essa informação.
Uma patrulha policial partiu para o local onde a turista estava para confirmar a informação, disse à AFP uma fonte policial da delegacia de Machu Picchu.
O funcionamento da ponte aérea entre Machu Picchu e Cuzco, que está sendo utilizada para retirar turistas europeus, latino-americanos e norte-americanos, encontrou dificuldades devido a condições climáticas nesta terça-feira de manhã, após evacuar 75 turistas na segunda-feira.
O primeiro-ministro Javier Velásquez viajou para Cuzco junto com parte de seu gabinete ministerial e com o Chefe da Defesa Civil para avaliar os danos e ativar ações de emergência com integrantes do governo de Cuzco.
A Defesa Civil estimou em mil pessoas o número de prejudicados, todos eles camponeses que perderam suas casas nas inundações. A região de Cuzco, a mais afetada pelas chuvas, foi declarada na segunda-feira em estado de emergência por 60 dias.