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Sete mortos e mais de 1.900 turistas isolados por chuvas no Peru

Agência France-Presse
postado em 26/01/2010 21:29


LIMA - Pelo menos sete mortos, vários desaparecidos e mais de 1.900 turistas isolados em Machu Picchu é o balanço parcial das graves inundações causadas pelas fortes chuvas, que não param, na região andina de Cuzco, informaram socorristas nesta terça-feira (26/1).

Segundo o governo de Brasília, há entre 100 e 120 cidadãos brasileiros entre as pessoas bloqueados.

De acordo com autoridades locais, dois homens morreram ao cair no rio Vilcanota, outro foi arrastado por uma avalanche na província de Calca e uma mãe junto do filho, menor de idade, morreram na cidade de Cuzco, após sua casa ruir por causa das chuvas.

[SAIBAMAIS]Meios de comunicação locais indicam ainda que uma turista argentina de 23 anos, identificada como Lucila Ramballo Sarlo, morreu vítima de um deslizamento de terra quando dormia em sua barraca na madrugada de segunda-feira.

Também faleceu o guia turístico peruano Washington Huaralla, de 33 anos, no acampamento Winaywayna, no Caminho Inca.

Uma ponte aérea foi estabelecida entre Machu Picchu e Cuzco, para retirar turistas europeus, latino-americanos e norte-americanos, mas operou com dificuldades, devido às condições do clima, na manhã desta terça-feira, após evacuar 75 turistas na segunda.

O primeiro-ministro Javier Velásquez viajou para Cuzco junto com parte de seu gabinete ministerial e com o Chefe da Defesa Civil para avaliar os danos e ativar ações de emergência com integrantes do governo de Cuzco. A Defesa Civil estimou em mil pessoas o número de prejudicados, todos eles camponeses que perderam suas casas nas inundações.

A região de Cuzco, a mais afetada pelas chuvas, foi declarada na segunda-feira em estado de emergência por 60 dias.

Além de quatro helicópteros americanos, o governo peruano colocou à disposição um outro aparelho da polícia e três das Forças Armadas, aos quais se somaram dois helicópteros privados.

Os prejuízos causados pelas chuvas superam os 150 milhões de dólares, segundo o presidente regional de Cuzco, Hugo Gonzales.

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