postado em 07/02/2010 09:50
[SAIBAMAIS]Laura Chinchilla, Partido Liberación Nacional (PLN)
Aos 50 anos, Laura já foi vice-presidenta da República e ministra da Justiça do governo de Oscar Arias (2006-2010). É filha do ex-controlador geral da República, Rafael Ángel Chinchilla Fallas. Trabalhou como consultora em América Latina e África para organismos internacionais ; entre eles a agência americana para desenvolvimento (USAID), Banco Interamericanos de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Se chegar ao poder, promete manter uma política comercial aberta, assim como a privatização de atividades em mãos do Estado. Tentou não usar a questão de gênero para fazer campanha e chegou a afirmar que se dirigia "a todos os costarriquenhos igualmente", porque assim quer que seja seu governo.
Ottón Solís, Partido Acción Ciudadana (PAC)
O economista de 56 anos, se graduou na Universidade da Costa Rica e obteve um mestrado em economia na Universidade de Manchester. É a terceira vez que Solís se candidata à presidência ;em 2006 ele perdeu a corrida eleitoral para o atual mandatário, Oscar Arias, por uma diferença de menos de 20 mil votos. Solís quer implementar um sistema de impostos "no qual quem ganha mais, paga mais" para lutar contra a pobreza. Sobre as relações exteriores, o candidato afirmou não crer que tratados de livre comércio "alcancem milagres, mas podem ser aproveitados". Além disso, informou que sua política internacional incluirá muitos contatos comerciais e culturais com o restante da América Central.
Otto Guevara, Movimiento Libertario (ML)
O advogado de 49 anos fundou o ML em 1994 e participou ativamente do processo de fim do bipartidismo ao pluralismo político na Costa Rica. Seu estilo e propostas populistas contam com bom apoio dos setores mais humildes. Ao mesmo tempo, Guevara parece sofrer o efeito de seus milionários recursos procedentes de fontes desconhecidas e gastos em publicidade para construir um "heroi mítico", como descreveram seus assessores de imagem. Planeja dolarizar a economia seguindo o caminho de El Salvador e Panamá, além de ser um defensor do livre comércio.