O ex-líder neonazista sueco Anders H;gstr;m, preso por sua suposta participação no roubo da inscrição "Arbeit macht frei" ("O trabalho liberta") do antigo campo de concentração de Auschwitz, negou as acusações, declarou seu advogado nesta sexta-feira (12/2) à AFP.
O sueco de 34 anos, detido na quinta-feira em Estocolmo, teve a prisão confirmada nesta sexta por um juiz do tribunal de Estocolmo, à espera de uma decisão sobre sua provável extradição para a Polônia, indicou Bj;rn Sandin. "O tribunal decidiu que ele deve continuar preso.
O procurador considerou que há risco de que ele tente deixar o país", explicou o advogado, considerando que há fortes chances de que seu cliente seja extraditado para ser julgado na Polônia. "Hé uma norma sólida no sentido de que, se os critérios objetivos de uma ordem de captura europeia são cumpridos, a pessoa deve ser entregue ao país que a solicita", indicou.
Anders H;gstr;m, cuja ordem de captura europeia foi lançada pela Polônia, é acusado de "incitação a roubo agravado e à degradação, assim como comércio ilegal de bens culturais", segundo a ata de acusação apresentada nesta sexta-feira no tribunal de Estocolmo pelo procurador sueco encarregado do caso, da qual a AFP obteve uma cópia.