postado em 01/03/2010 18:35
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido com a presidente do Chile Michelle Bachelet, em Santiago (capital chilena). Lula resolveu seguir viagem de Montevidéu (Uruguai) rumo a Santiago, onde deverá permanecer apenas por algumas horas. O Brasil deverá cooperar com o envio de profissionais de saúde, hospitais de campanha e estruturas para montar pontes móveis para atender as vítimas do terremoto de 8,8 graus na escla Richter, ocorrido no último sábado. Bachelet concedeu uma entrevista coletiva no final da tarde de hoje (1;) e confirmou que o número de mortos deve aumentar. Oficialmente o governo chileno confirma que o terremoto matou pelo menos 723 pessoas, mas ainda há desaparecidos e feridos.
A BBC em português informou ainda que houve uma morte por disparos de armas de fogo em confrontos envolvendo saqueadores e as forças de segurança. As autoridades chilenas mobilizaram as Forças Armadas para conter a onda de saques, que já levaram à prisão ao menos 160 pessoas no país.
Desde ontem, por determinação de um decreto de Bachelet, está em vigor o toque de recolher na região de Concepción, segunda maior cidade do Chile, a 400 quilômetros de Santiago. O local que tem cerca de 500 mil habitantes foi um dos mais atingidos pelo sismo.
De acordo com o governo chileno, aproximadamente 1,5 milhão de casas foram danificadas e 2 milhões de pessoas foram afetadas pelo tremor. Há pessoas que estão nas ruas porque perderam suas casas. O medo também afasta alguns chilenos de suas casas, pois os chamados tremores secundários continuam ocorrendo.