Agência France-Presse
postado em 04/03/2010 17:32
O Chile fará uma nova recontagem das vítimas do terremoto e da tsunami que o seguiu, no sábado passado, após reconhecer que uma região deu como mortos desaparecidos, o que poderia alterar o balanço provisório de 802 vítimas fatais, anunciou o governo.Durante uma visita de inspeção à castigada cidade de Talca (centro-sul), a presidente Michelle Bachelet respondeu que "os médicos legistas farão um estudo do que aconteceu, pois desaparecidos teriam sido incluídos como mortos".
[SAIBAMAIS]A chefe de Estado chilena disse que aparentemente foram dadas como mortas 200 pessoas cujo destino ainda se desconhece e que participavam de uma celebração na ilha Orrego, na foz do rio Maule, onde foram identificados sete sobreviventes.
"Se houver menos mortos, melhor. Havia uns 200 desaparecidos (em Maule) e este é o número que gera discrepância. A informação veio do município, dos bombeiros e dos carabineiros", acrescentou.
"É preciso entender as autoridades e não atribuir-lhes um erro. É preciso compreender a informação passada inicialmente em um contexto de muito medo, com problemas de energia", disse, em entrevista coletiva em Santiago, o vice-secretário do Interior, Patricio Rosende.
Rosende prometeu informar o quanto antes o novo número oficial de mortos.