Agência France-Presse
postado em 11/03/2010 17:29
Várias cerimônias oficiais marcaram, nesta quinta-feira (11/3), na Espanha, o sexto aniversário dos atentados islamitas de 11 de março de 2004 em Madri - 191 mortos e mais de 1800 feridos -, com a instauração, entre outros atos, de um "dia de memória" das vítimas.Os deputados espanhóis observaram um minuto de silêncio, às 11h45 GMT, na presença do chefe de governo José Luis Rodriguez Zapatero, de todo o gabinete socialista, e do líder da oposição, Mariano Rajoy.
O sexto aniversário dos atentados de Madri, os mais sangrentos cometidos no país, foi lembrado, também, no Memorial da Estação de Atocha.
No dia 11 de março de 2004, às 07h40 da manhã, hora local, dez bombas foram acionadas em quatro trens do metrô lotados de trabalhadores e estudantes, mergulhando a Espanha em estado de choque.
A justiça condenou em outubro de 2007, 21 das 28 pessoas acusadas num julgamento realizado entre fevereiro e julho de 2007. Três dessas pessoas foram condenadas a penas de até 40.000 anos de prisão, pelos atentados.
Uma declaração foi lida hoje pelo presidente da Câmara, José Bono, que anunciou a instauração do 27 de junho como um dia da memória e de homenagem às vítimas do terrorismo.
A data foi escolhida porque, "no 27 de junho de 1960, o grupo separatista armado basco ETA assassinou inocentes pela primeira vez" matando um bebê de 22 meses, Begoña Urroz, com uma bomba incendiária que explodiu na estação basca de Amara.