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Governo francês diz que policial foi morto por membros do ETA

Agência France-Presse
postado em 17/03/2010 16:24
O presidente Nicolas Sarkozy atribuiu a morte de um policial francês a "um comando terrorista do ETA", o grupo armado separatista basco, num tiroteio perto de Paris, segundo comunicado divulgado nesta quarta-feira (17/3) pelo Palácio do Eliseu, sede da presidência.

O primeiro-ministro francês, François Fillon, havia informado, antes, em outra nota, que o agente havia sido "assassinado a sangue frio". O primeiro-ministro "apresentou, em nome do governo, suas condolências à mulher e aos quatro filhos do policial Jean-Serge Nérin, morto em Seine-et-Marne", nos arredores da capital.

François Fillon "transmite o apoio do governo aos membros das forças de ordem fortemente confrontadas em meio à selvageria e à violência deliberada", acrescentou. "O governo está decidido a lutar com vigor contra o terrorismo e todas as formas de violência. Rendemos homenagens aos policiais que, mediante sua coragem em circunstâncias de extremo perigo, permitiram prender um membro do comando. Será feito tudo o que for preciso para prender os culpados e fazer com que eles respondam por seus atos diante da Justiça", diz o texto divulgado pela chancelaria.

Um homem de 27 anos, preso logo depois do ocorrido, confessou ser membro do ETA. Trata-se de Joseba Fernández Aspurz, alvo de dois processos na Audiência Nacional espanhola por atos de "kale borroka", como se denomina em euskera a violência urbana perpetrada por jovens radicais separatistas bascos, em março e setembro de 2008, segundo fontes judiciais espanholas.

A polícia busca pelo menos outras cinco pessoas, entre elas uma mulher, que fugiram após o tiroteio, afirma uma fonte judicial francesa. Até agora, o ETA não tinha matado nenhum policial francês. O presidente do governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, condenou o assassinato ao qual se referiu como uma "ação criminosa do grupo terrorista ETA".

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