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Obama desafia republicanos a propor revogação da reforma de saúde

Agência France-Presse
postado em 25/03/2010 21:16
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desafiou os republicanos nesta quinta-feira (25/3) a propor a revogação da reforma da saúde durante a campanha para as eleições de novembro, com as palavras: "Go for it", ou "vá em frente".

Obama desdenhou os oponentes que pretendem reverter a nova legislação que coloca os Estados Unidos perto de uma cobertura universal de saúde pela primeira vez na história.

"Agora que ela foi aprovada, eles prometeram revogá-la", disse ele para uma plateia formada por cerca de 3.000 pessoas reunidas no auditório da Universidade de Iowa (centro), no mesmo local onde o então candidato à indicação democrata Barack Obama havia, pela primeira vez, falado de uma tal reforma, em maio de 2007.

"Eles de fato vão fazer campanha pela anulação da lei até novembro", disse Obama, lançando a campanha para vender a nova legislação para os eleitores americanos de Iowa, o berço de sua campanha de 2008.

Em novembro, vai ser renovada toda a Câmara de Representantes e um terço do Senado, lembrou o presidente. "A minha resposta é ;vá em frente;", afirmou Obama , abrindo a campanha para as eleições do Congresso em novembro, nas quais o controle democrata estará em risco.

"Se eles querem ter essa briga, nós a teremos porque não acredito que os americanos queiram colocar a indústria de seguros no comando de novo", disse Obama na Universidade de Iowa.

[SAIBAMAIS]A nova batalha em relação à reforma da saúde reflete as diferentes visões dos dois partidos em relação aos impactos da nova lei. Os republicanos acreditam que podem convencer os eleitores de que os gastos de 940 bilhões que a reforma acarretará são inconstitucionais, e que a reforma só contribui para aumentar o déficit do governo, além de restringir as liberdades básicas dos cidadãos.

O Partido Democrata aposta que os americanos deverão em breve passar a gostar das novas regras, que impuseram restrições às seguradoras, que vinham realizando práticas consideradas abusivas.

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