Agência France-Presse
postado em 26/03/2010 19:13
O juiz militar David M. Jones decidiu nesta sexta-feira (26/3) dar prosseguimento ao julgamento de um Marine, o último acusado da matança de 24 civis na aldeia de Haditha em 2005, o pior crime de guerra cometido por militares americanos no Iraque.O juiz militar David M. Jones rejeitou um pedido da defesa para que fossem retiradas as acusações contra o ex-sargento Frank Wuterich, com o argumento de que houve influências indevidas de um comando.
"Não houve influência indevida" anunciou o magistrado durante a audiência na corte militar da base militar de Camp Pendleton, a 130 km ao sul de Los Angeles.
No dia 19 de novembro de 2005, marines que inspecionavam algumas casas, depois da morte de um colega, na explosão de uma bomba artesanal em Haditha, 260 km a oeste Bagdá, mataram 24 civis, entre eles mulheres e crianças.
Oito marines foram indiciados - quatro soldados que estavam no local e quatro oficiais. Mas, até agora, foram retiradas as acusações contra seis deles e um foi absolvido.
Wuterich, de 30 anos, enfrentará, a partir da decisão desta sexta-feira, julgamento na corte marcial por homicídio voluntário, entre outros crimes, pelo ataque de novembro de 2005 na cidade de Haditha.