postado em 12/04/2010 12:04
O acordo militar que será assinado nesta segunda-feira (12/4) entre o Brasil e os Estados Unidos, simultaneamente à Cúpula de Segurança Nuclear, em Washington, é destaque na Argentina.
Informação divulgada pela agência oficial de notícias Telam diz que o acordo contém uma cláusula expressa de garantias que assegura o respeito aos principios de "igualdade soberana dos Estados, a integridade e a inviolabilidade territorial e a não intervenção em assuntos internos de outros Estados". A Telam define o acordo como o de maior abrangência já assinado entre o Brasil e os Estados Unidos nos últimos 30 anos.
Ao contrário do que foi noticiado recentemente pela imprensa internacional, o documento não prevê a instalação de bases militares norte-americanas em território brasileiro, direcionando a colaboração entre o Brasil e os Estados Unidos exclusivamente para a área da defesa e também para o combate ao terrorismo.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, assinará o acordo em nome do governo brasileiro, enquanto o secretário de Defesa Robert Gates representará os Estados Unidos. As negociações sobre o acordo militar entre os dois países, para fins de transparência, foram comunicadas a todos os países que, juntamente com o Brasil, compõem a União de Nações Sul-Americanas (Unasul), ou seja, a Argentina, Bolívia, o Chile, a Colômbia, o Equador, a Guiana, o Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e a Venezuela.