Mundo

Chile usa criatividade para substituir escolas após terremoto

postado em 26/04/2010 17:54
Depois do terremoto de 27 de fevereiro, 1,2 milhão de alunos ficaram sem escola no Chile. A principal medida de emergência foi a construção de colégios provisórios em módulos de metal que foram habilitados paulatinamente e que permitiram nesta segunda-feira (26/4) que 28 mil alunos voltassem às aulas.

Mas também foi necessário improvisar soluções. "Levamos a criatividade e a generosidade dos chilenos ao limite", disse o ministro da Educação, Joaquín Lavín, durante sua visita a Constitución, localizada 350 km ao sul de Santiago, onde acompanhou o presidente Sebastián Piñera para verificar o reinício das aulas.

Em Lebu (a 650 km de Santiago), as crianças do colégio Cerro La Cruz dividem espaços com os policiais na delegacia da cidade. Essa medida beneficia 78 alunos.

Em Talcahuano (500 km de Santiago), uma igreja pentecostal emprestou seu espaço para a escola Miramar, onde estudam crianças com problemas de comportamento.

O ministério da Educação autorizou a utilização de casas particulares para as aulas. "Em alguns lugares, perguntamos às pessoas se permitiriam que houvesse aulas de manhã em suas salas, com professor, lousa", detalhou Lavín há alguns dias.

"Estamos na casa de um vizinho de Dichato (410 km de Santiago). Tratamos de ficar o mais longe possível das regiões afetadas", disse Gloria Mora, professora do jardim de infância.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação