Agência France-Presse
postado em 03/05/2010 15:37
O Centro Simón Wiesenthal, uma entidade que investiga nazistas fugitivos, advertiu nesta segunda-feira (3/5) que o Brasil pode se tornar cúmplice de um suposto genocídio caso não esclareça sua posição sobre o plano nuclear do Irã."Um apoio aos planos nucleares de um regime que ameaça apagar do mapa o Estado de Israel pode colocar o Brasil no lugar de cúmplice de uma tentativa de genocídio", alertou Shimon Samuels, Diretor de Relações Institucionais do centro, com a sede latino-americana localizada em Buenos Aires.
Segundo o centro, durante uma viagem a Teerã na semana passada, o chanceler brasileiro Celso Amorim defendeu o direito do Irã de levar a cabo "atividades nucleares pacíficas", além de frisar que "as sanções são negativas, não dão resultado, e são injustas".
Antes da visita do presidente brasileiro Luis Inacio Lula da Silva ao Irã neste mês de maio, a instituição judaica pediu que o Brasil "esclareça" sua posição sobre os planos nucleares do Irã.